Colisão entre carro e ônibus do BRT deixa mulher morta na Zona Oeste
Criança que estava junto com vítima foi encaminhada para hospital
O DIA
Rio - Um acidente envolvendo um ônibus do BRT e um carro na altura da estação Barra Sul, sentido Santa Cruz, deixou uma mulher morta na tarde desta terça-feira na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A vítima, de 40 anos, estava acompanhada de uma criança, que foi encaminhada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. De acordo com a Secretaria de Saúde, o estado da criança é estável e ela está lúcida.
De acordo com a assessoria do BRT, o carro teria ultrapassado o sinal no trecho e seguido pela faixa exclusiva do transporte no momento da colisão. A via ficou interditada, bem como a pista central da Avenida das Américas, que acabou sendo liberada 30 minutos depois. O tráfego ficou intenso no local, mas sem retenções.
Boa noite! Meu nome é Orlando França (orlandofran@hotmail.com). Sou ex-marido da vítima fatal e pai da criança ferida. Algumas questões:
ResponderExcluira) Os BRTs saem de fábrica calibrados para a velocidade máxima de 60km/h (quem me informou isso foi o condutor deum deles, zero km, que encontrei parado para descanso num posto na Via Dutra, trazendo um desses veículos para entregar no Rio (empresa Pégaso). Entretanto, chegando aqui no Rio, esses BRTs são reprogramados na garagem deles para atingir até mais que 80km/h e se tornam assim mais perigosos.
b) O mesmo condutor de BRTs novos disse que há um opcional que equipa o veículo com sensor de obstáculo à frente (quando detectado um obstáculo, ocorre redução de velocidade com frenagem). Se isso existisse nos atuais BRTs que operam mo Rio, a Elisangela e minha filha Julia, embora tenha errado na manobra (ela é era de São Paulo, não conhecia o esqauema BRT e se atrapalhou no acesso ao condomínio Barra Sul), poderiam ter escapadoilesas desse acontecimento trágico. A Julia fraturou a clavícula, ficou dois dias internadas a agora passa bem.
c) Um delegado de uma DP carioca,, cuja identidade vou preservar, disse que os BRTs tem por trás uma política assassina em relação a quem erra. Ou seja, se alguém ou algum carro entrar na frente, ele não vai parar, vai haver a colisão ou atropelamento, pois para a Prefeitura é melhor matar meia duzia de três ou quatro do que fazer o BRT dobrar a sanfona por causa de uma freada brusca...
Ou seja, como os BRTs não circulam em pistas isoladas, e as travessias de pedestres e e os cruzamentos são em sua maioria em nível (sem viadutos,desníveis ou passarelas), melhor seria então baixar essa velocidade para 50km/h. Até quando o BRT carioca, feito de forma barata e com desrespeito ao valor da vida humana, vai continuar matando sem perdão e vamos ficar calados?