quinta-feira, 3 de julho de 2025

CASAL DAS ARMAS PRESO PELA POLÍCIA CIVIL DO RIO DE JANEIRO - OPERAÇÃO BELLA CIAO


Operação Bella Ciao prendeu Ana Lúcia Ferreira, ex-mulher de chefe do PCC, e Gustavo Miranda, ligado ao CV, por fornecerem armas e drogas .

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta quinta-feira (3), suspeitos de integrar um esquema criminoso de abastecimento de armas e drogas destinado ao Complexo do Alemão, uma das áreas mais afetadas pela violência no estado.

A ação faz parte da Operação Bella Ciao, coordenada pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), contra um consórcio formado por integrantes de duas das maiores facções criminosas do país.

De acordo com as investigações, a quadrilha atuava de forma estruturada, utilizando empresas de fachada, contas bancárias de laranjas e uma logística interestadual para conectar Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, movimentando mais de R$ 250 milhões com a venda de armas de grosso calibre e carregamentos de entorpecentes.

A apuração contou com análise de conversas entre os suspeitos, dados financeiros e laudos periciais. Foi constatado, de acordo com a Polícia Civil, que Fhillip da Silva Gregório, conhecido como "Professor", morto no início de junho, tinha participação no esquema.

Os envolvidos foram indiciados por tráfico interestadual de drogas, comércio ilegal de armas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Além das prisões, os policiais cumprem mandados de busca e apreensão contra outros investigados na operação.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

CALENDÁRIO DE PAGAMENTOS - SALÁRIOS DE JUNHO 2025 - INSS + UNIÃO + ESTADO E MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO - COM 13o. SALÁRIO


 INSS 

24/06/2025 -  Pagamento Final 1 - BENEFÍCIO DE UM SALÁRIO MÍNIMO.

25/06/2025 - Pagamento Final 2 - BENEFÍCIO DE UM SALÁRIO MÍNIMO.

26/06/2025 - Pagamento Final 3 - BENEFÍCIO DE UM SALÁRIO MÍNIMO.

27/06/2025 - Pagamento Final 4 - BENEFÍCIO DE UM SALÁRIO MÍNIMO.

30/06/2025 - Pagamento Final 5 - BENEFÍCIO DE UM SALÁRIO MÍNIMO.

01/07/2025 - Pagamento Final 6 - BENEFÍCIO DE UM SALÁRIO MÍNIMO + Pagameento finais 1 e 6 BENEFÍCIOS ACIMA DO SALÁRIO MÍNIMO

CONFIRA A TABELA AQUI !


1a. PARCELA DO 13o. SALÁRIO DOS SERVIDORES DO ESTADO.

Oficialmente prevista para o DIA 30/06

Com certeza na conta dos SERVIDORES que recebem pelo BRADESCO no SÁBADO dia 28/06.

VAI TER VIRADÃO DE HOJE PARA AMANHÃ LÁ NO BLOG CONEXÃO SERVIDOR PÚBLICO. ACOMPANHE !

====================================================================

====================================================================

DIA 01 DE JULHO

Início do PAGAMENTO DO INSS para benefícios acima do salário mínimo. Finais 1 e 6

PAGAMENTO DOS SERVIDORES FEDERAIS - CIVIS E MILITARES - ATIVOS - APOSENTADOS E PENSIONISTAS = Folha NORMAL + 1a. PARCELA DO 13 o. SALÁRIO.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIA 02 DE JULHO

Pagamento dos Servidores da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro - Ativos, Aposentados, Pensionistas. A primeira Parcela do 13o. salário está programada para o dia 15 de Julho.

=====================================================================

=====================================================================

DIA 03 DE JULHO

Pagamento da Folha Normal de Junho - SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      Matéria publicada autorizada

Conexão Servidor Público     

terça-feira, 17 de junho de 2025

Coisas que acontecem num certo país infeliz. Por Pedro Cafardo


Coisas que acontecem num certo país infeliz. Por Pedro Cafardo

10/06/2025 - Atualizado há uma semana

Num certo país infeliz, espalha-se um enorme pessimismo sobre a economia e, aparentemente, resultados bastante positivos para a vida real de pobres e ricos são quase ignorados nas análises.

O debate econômico se dá basicamente em torno de problemas fiscais, que podem ter impacto nos próximos anos, mas não afetam hoje o humor e o dia a dia das pessoas

Nesse país infeliz, argumenta-se que a inflação está incontrolável, mas ela atingiu em média 4,73% ao ano nos dois últimos anos. Nos quatro anos anteriores, havia alcançado 6,17% ao ano. E a inflação média atual está abaixo da média dos últimos trinta anos (6,5% ao ano), desde que foi criada a atual moeda em circulação.

Nesse país, propala-se que o descontentamento advém das classes mais pobres, que estariam sendo fulminadas por uma inusual inflação dos produtos alimentícios. Mas os alimentos subiram 8% no ano passado, menos que a renda das famílias em geral, que cresceu 10%, e muito menos que a renda das famílias mais pobres, que aumentou 19%.

Nesse país mal-humorado, a taxa de desemprego vem recuando e estava em 6,6% da força de trabalho no primeiro trimestre, em nível próximo do mais baixo da série histórica para o período. A previsão atual é de que caia para 5,9% até dezembro. 

A informalidade no trabalho recuou para 37,9%, taxa situada entre as menores da série histórica iniciada em 2015.

A desigualdade de renda nesse país infeliz, medida pelo Índice de Gini, foi a mais baixa da história no ano passado. E a renda per capita domiciliar mensal, a maior desde o início da série histórica, em 2012.

Nesse país, segundo o Relatório das Nações Unidas sobre Estado de Insegurança Alimentar no Mundo, o número de pessoas em situação de fome diminuiu de 17,2 milhões em 2022 para 2,5 milhões em 2023. Portanto, cerca de 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome de um ano para outro nesse país infeliz.

O PIB desse país surpreendeu novamente os pessimistas e cresceu 1,4% no primeiro trimestre, índice superior ao dos países da OCDE e do G7 – ambos os grupos avançaram minguado 0,1%. O crescimento se dá a despeito da imposição de uma assombrosa taxa básica de juros, de 14,75% ao ano, nove pontos percentuais acima da inflação, que desincentiva investimentos.

Essas surpresas do PIB ocorrem desde 2020 nesse país infeliz, quando se projetava recessão de 6,5% e ela foi de 3,3%. Em 2021, a expansão prevista era de 3,4% e a efetivada foi 4,8%. Em 2022, estimava-se 0,3% e deu 3%. Em 2023, o esperado era 1,4% e deu 2,9%. Em 2024, previa-se 1,6% e deu 3,4%.

Nesse país, observa-se que os empresários estariam insatisfeitos, mas os lucros das empresas no primeiro trimestre foram excepcionais e superaram as expectativas do mercado. O lucro líquido das 387 companhias abertas não financeiras subiu 30,3% no trimestre, para R$ 57 bilhões, e as receitas cresceram 13,9%, para R$ 976,7 bilhões.

Na área financeira, os lucros dos quatro maiores bancos no primeiro trimestre cresceram em média 7,3% e somaram R$ 28,2 bilhões. Um bancão aumentou seu resultado em 39% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Nesse país pessimista, atingido há décadas pelo vírus da desindustrialização, a indústria voltou a crescer: 3,1% no ano passado. Em março, avançou 1,2% sobre fevereiro e 3,1% sobre março de 2024.

Por que, afinal, a bruma pessimista continua a embaçar toda a economia desse país infeliz? Se prevalecesse a “lei Carville” (É a economia, estúpido!), cunhada na campanha presidencial de Bill Clinton, em 1992, essa neblina não faria sentido.

Resumindo: nesse país infeliz, a inflação está abaixo da média nacional dos últimos 30 anos; a renda dos mais pobres cresce mais que a inflação de alimentos, principal item de consumo nessa faixa de rendimento; o nível de desemprego é o mais baixo da história; o número de pessoas em situação de fome caiu 85% em um ano; a desigualdade de renda é a mais baixa da história, e a renda per capita, a mais alta; o crescimento da produção surpreende positivamente há cinco anos; a safra de alimentos bate recorde; o lucro das empresas financeiras e não financeiras aumenta muito mais que a inflação; a bolsa de valores quebra recordes e rentistas/investidores das classes média e alta ampliam seus patrimônios com os juros de dois dígitos.

Nesse país infeliz, um partido de oposição pôs no ar uma peça publicitária engraçadinha dizendo ter saudade de um ex-presidente porque está tudo “caro”, fazendo rima com o nome do ex. Mas, nos quatro anos desse governo “saudoso”, a inflação média anual foi de 6,17%, índice bem maior que o dos dois primeiros anos do governo atual desse país (4,73%). Os alimentos estariam subindo mais, argumenta-se. Falso. Nos quatro anos “saudosos”, os alimentos subiram em média 8,24% ao ano. Nos dois do atual mandato, 4,36% ao ano.

A peça publicitária foi contestada? Que se saiba, não. O debate econômico se dá basicamente em torno de problemas fiscais, que podem ter impacto nos próximos anos, mas não afetam hoje o humor e o dia a dia das pessoas. Ou esse país infeliz tem graves falhas na comunicação ou talvez sua infelicidade e seu pessimismo não venham da economia, estúpido.

Artigo publicado originalmente no Valor Econômico.

As Matérias mais lidas da SEMANA

Postagens mais visitadas