ATUALIZADA em 11/06/2014
Ladrões em fuga batem com o carro na Rua Curupaiti, e fogem a pé.
Em clima de profunda tristeza, inconformação e protesto contra a insegurança na Região do Grande Méier, o corpo do jovem SANDRO DOMINGUES foi sepultado na manhã de hoje. A TRAGÉDIA que se abateu sobre a vida da família e dos amigos da vítima, é infelizmente a tragédia que ronda o momento vivido pelos cidadãos do Rio de Janeiro, em especial nesse momento o BAIRRO / REGIÃO DO GRANDE MÉIER, onde elementos de MOTO ou em BICICLETAS andam barbarizando.
O MAPA DO PERIGO onde os criminosos mais atuam é extenso, talvez por isso a Polícia Militar não consegue se fazer presente e de forma preventiva impedir as ações criminosas. Nem mesmo quando chamada a PM consegue responder em tempo hábil.
FÁBIO DA LUZ, PEDRO DE CARVALHO, MARANHÃO, CAETANO DE ALMEIDA, CURUPAITI, PAULO SILVA ARAÚJO, DOMINGOS FREIRE, ADRIANO, MAGALHÃES COUTO (TRECHO) COMENDADOR PHILLIP, MÁRIO CALDERARO, MONSENHOR JERÔNIMO E AMARO CAVALCANTE (TRECHO SESC/POSTO DE SAÚDE) - É, nesse momento, nestas ruas e algumas partes de outras a elas próximas, que os criminosos atuam. de forma INTENSA e ROTINEIRA. Um trajeto conhecido de ARRASTÃO, vai da Monsenhor Jerônimo, passa pela AMARO CAVALCANTI, segue pela CURUPAITI até CAETANO de ALMEIDA e aí se divide entre FÁBIO DA LUZ ou Maranhão, ganhando a região do LINS.
Outro caminho, esse mais utilizado por MOTOQUEIROS, utiliza o Viaduto de Todos os Santos como ROTA DE FUGA. O certo, é que, se fosse retomado o que já tivemos aqui e houvesse um policiamento com MOTOS - Uma ou duas equipes, com duas motos e três policiais - denominado GARUPA, cobrindo a área citada, e duas viaturas que fizessem RONDA e durante alguns minutos ficassem baseadas em pontos fixos, uma privilegiando a Área da FÁBIO DA LUZ - MARANHÃO, e outra - MAGALHÃES COUTO/ADRIANO depois PAULO SILVA/CURUPAITI, depois POSTO YPIRANGA, depois MÁRIO CALDERARO/MONSENHOR, teríamos uma melhora sensível da SEGURANÇA.
Vejam os leitores que seriam apenas 10 POLICIAIS (TURNO), sem necessidade de dispensar as demais formas e equipes de policiamento, para uma Região que compreende MÉIER - LINS - TODOS OS SANTOS E ENGENHO DE DENTRO - na fronteira entre estes BAIRROS. ÁREA movimentadíssima que abriga intenso comércio e população numerosa, além de ESCOLAS e Posto de Saúde.
Lamentavelmente, nada disso que que colocamos é feito, a nossa realidade é de DESERTO DE POLICIAMENTO. Daí, fatos como a brutal morte do jovem SANDRO tem uma probabilidade assustadora de se repetir.
À família e amigos de Sandro, a nossa solidariedade, pedindo a DEUS que os console, fortalece e ampare nesse momento de grande DOR. Para o jovem a nossa ORAÇÃO.
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'Para onde ele foi, vai estar melhor do que eu', diz pai de jovem morto no Méier
Corpo do administrador Sandro Dominguez G. de Oliveira, de 26 anos, foi sepultado na manhã deste sábado
LUIZ ALMEIDA - O DIA
Rio - Cerca de 60 pessoas acompanharam o sepultamento do corpo do administrador Sandro Dominguez Guimarães de Oliveira, de 26 anos, no Cemitério de Inhaúma, na manhã deste sábado. O jovem foi morto a tiro na sexta-feira na Rua Fábio da Luz, no Méier, durante um assalto. "Agora para onde ele foi, com certeza vai estar melhor do que eu. Acho inexplicável o que aconteceu com meu filho", disse Oduvaldo José de Oliveira, de 53 anos, pai do rapaz.
A mãe do jovem encontra-se em estado de choque e sem condições de falar. Sandro era filho único.
O crime aconteceu às 6h58 desta sexta, quando o rapaz estava indo para a academia. Ele foi abordado por um homem numa moto, que, após roubar o cordão de ouro, deu um tiro no peito de Sandro, que ainda caminhou por alguns metros antes de cair.
O pai de Sandro contou que os dois são torcedores do Botafogo e viajaram recentemente para Buenos Aires juntos. Ele disse que o filho nunca bebeu ou fumou e que sempre levou uma vida regrada e que nunca pensou que uma situação dessas iria ocorrer com ele.
Durante o funeral, amigos da família reclamavam da violência no bairro do Méier e da falta de policiamento na região.
Flávia Rosa, de 40 anos, analista judiciária, trabalha com o pai da vítima e disse que tem um filho de 23 anos que quando sai de casa, ela "nunca sabe se vai voltar" por causa da violência que tem tomado conta do bairro. "O governo não toma nenhuma providência com a violência na região do bairro do Méier porque lá não é Zona Sul", afirmou.
Outra amiga de Oduvaldo, Ezilda Pires, também analista judiciária, contou que evita sair à noite e quando é necessário, usa táxi por se sentir mais segura. "Não ando com meu carro pois tenho medo", disse.