Socos e tapas em um menor, desferidos por um policial dentro da viatura 54-4311, do batalhão de Teresópolis, não foram suficientes para o comandante da unidade, tenente-coronel José Augusto de Oliveira Júnior, que assistia a tudo de ‘camarote’, ter tomado providências. Mas agora o oficial foi para o banco dos réus.
A juíza da Auditoria de Justiça Militar, Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, aceitou a denúncia do Ministério Público contra José Augusto pelo crime de ofensa à integridade corporal e saúde da vítima, por ter se omitido. O sargento Reginaldo Lima Ribeiro Filho, acusado de ser o responsável pelos golpes, também terá que prestar contas.
O interrogatório dos dois foi marcado para o dia 26, às 13h. A coluna fez contato com o 30º BPM (Teresópolis), ontem à tarde, mas foi informada de que o comandante não estava na unidade nem retornaria.
Acusado de desacato
O menor foi apreendido pela PM acusado de desacato durante uma manifestação popular no bairro da Várzea, Teresópolis, no dia 20 de junho, às 21h30. Mas no meio do caminho passou pelo ‘corretivo’. Prática abominável do subordinado que deveria ter sido impedida pelo oficial.
No caminho da DP
As agressões, segundo o Ministério Público, foram feitas a caminho da 110ª DP (Teresópolis). Por força do dever imposto por lei, o oficial em serviço deixou de agir para impedir as lesões praticadas na vítima. Apesar disso tudo, o comandante do batalhão continua no posto.
Fonte: O DIA - JUSTIÇA & CIDADANIA
Por: Adriana Cruz
Por: Adriana Cruz
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