Um dos mais procurado, e com melhor conceito para atendimento pediátrico entre os hospitais da rede privada no Rio de Janeiro, o Prontobaby, na Tijuca, Rio, entrou ontem para as páginas policiais. Uma operação da Delegacia do Consumidor (Decon) desencadeada após denúncia do pai de uma paciente de 2 anos internada, resultou na detenção do diretor médico, a farmacêutica e a nutricionista da unidade. Os três foram enquadrados por crime previsto na Lei de Relação de Consumo.
Segundo a polícia, alimentos vencidos foram apreendidos e também remédios nessa condição, portanto, impróprios para uso, foram encontrados no Almoxarifado do Prontobaby.
O hospital alega em sua defesa que o remédio apresentado pelo pai que fez a queixa, não é do lote usado pelo Prontobaby, nega que tenha oferecido remédio vencido à criança e que os produtos estavam separados para descarte. Diz ainda que a carne apreendida pela polícia encontrava-se fora da sua embalagem, porque seria servida.
Os profissionais detidos e agora investigados, no caso de indiciados e condenados, podem pegar até 5 anos de prisão. Os produtos apreendidos foram encaminhados à perícia.
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