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segunda-feira, 11 de julho de 2016

AVENIDA BRASIL - PISTA CENTRAL É LIBERADA E DEVE MELHORAR CIRCULAÇÃO NA VIA EXPRESSA

Prefeitura ANUNCIA a liberação da pista central da Avenida Brasil à circulação de veículos a partir de segunda. Obras vão parar no local durante os Jogos Olímpicos.
  08/07/2016 - UTILIDADE PÚBLICA - INFORMAÇÃO OFICIAL - MOBILIDADE URBANA  

A Prefeitura do Rio informa que, a partir das 4h desta segunda-feira (11/07), a pista central da Avenida Brasil será liberada à circulação dos veículos. Os trechos ocupados pelas obras do corredor do BRT Transbrasil, entre o Caju e a Ilha do Governador e do Trevo das Margaridas ao Trevo das Missões, serão reabertos ao trânsito. Sem as interdições, as faixas seletivas estarão em operação exclusiva para os ônibus — os táxis não poderão circular pela faixa exclusiva. A partir de 25 de julho, as seletivas serão parte integrante do sistema de faixas olímpicas.

As obras de requalificação da Avenida Brasil com a implantação do corredor BRT Transbrasil trouxeram mais um beneficio. A reformulação do traçado e a redistribuição das faixas permitiram à Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) aumentar a capacidade do corredor exclusivo de ônibus na via, adicionando mais uma faixa no trecho entre Irajá (Avenida Meriti) e Caju (Rua Ricardo Machado). A mudança está em sintonia com a diretriz de mobilidade urbana da prefeitura, que prioriza o transporte público nos principais corredores viários.


Ao longo da Avenida Brasil serão instaladas placas e faixas informativas sobre a utilização do corredor exclusivo somente por ônibus autorizados e o limite de velocidade de 80 km/h. Haverá ainda equipamentos de fiscalização eletrônica para garantir que as pistas seletivas sejam utilizadas somente pelos ônibus. Os veículos não autorizados flagrados em circulação nas faixas restritas estarão sujeitos à aplicação de multa grave, com a perda de cinco pontos na CNH do condutor.

Contagens do fluxo de veículos feitas durante o período das obras mostraram que, nas duas faixas liberadas ao tráfego, a circulação na pista central de ambos os sentidos da manteve uma média de 450 coletivos/hora, e aproximadamente 2.900 veículos de passeio/hora nos horários de pico.

Considerando a taxa de ocupação da via, a transferência dos ônibus para a faixa exclusiva permitirá um aumento de capacidade da pista central de aproximadamente 1.000 veículos/hora, sem perder a média de fluidez verificada atualmente. Além disso, ao dobrar a capacidade da pista exclusiva de ônibus, espera-se considerável redução do tempo de viagem do transporte público nesses trechos.

domingo, 29 de dezembro de 2013

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESCOLAS, BANCOS, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PODE SER FLEXIBILIZADO



Fetranspor propõe flexibilizar horários de trabalho no Rio

Para reduzir fluxo no rush, empresas de ônibus podem dar descontos em horas alternativas


Rio - Imagine empresas, instituições públicas e escolas com horários de entrada e saída diferenciados para que trabalhadores e estudantes possam pegar o transporte público mais vazio e o trânsito mais livre. É isso que a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) vai propor ao poder público em 2014. Como estímulo à adoção da medida, caso a prefeitura e o governo estadual abracem a campanha, os empresários poderão até reduzir as tarifas de ônibus para quem viajar fora das horas de pico. 

A ideia é diluir a quantidade de pessoas usando o transporte público ao mesmo tempo para sair e 
voltar para casa. A prática permite, com a mesma estrutura já existente, aumentar o conforto de passageiros e reduzir engarrafamentos, já que o fluxo de carros também seria diluído ao longo do dia. 

“Nós podemos estimular a sociedade oferecendo um preço diferenciado para quem usar o transporte de massa fora do horário de pico, mas a participação do poder público será fundamental no processo”, disse Lélis Teixeira, presidente da Fetranspor, que representa as empresas de ônibus. 

De acordo com o executivo, o poder público poderia oferecer incentivos aos empregadores que aderirem ao reescalonamento de horários dos seus funcionários. 

O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, contou que a ideia está de acordo com a forma que a prefeitura vem pensando a mobilidade urbana. “Olha, para isso funcionar, a gente tem que fazer muito estudo. E tem que conversar com a sociedade e com os setores econômicos. Mas não há dúvidas de que esta medida aumentaria muito o potencial dos modais e teria um retorno quase que imediato de qualidade dos transportes”, avaliou. 

O coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (MDT), Nazareno Stanislau Affonso, lembra que fazer a medida funcionar não será tão fácil. “A gente vai ter que convencer a sociedade de que isso vai ser melhor para todo mundo. Mas como fazer isso? As escolas, por exemplo, vão mudar o horário das aulas? Assim, a ideia é muito boa, mas a discussão ainda tem que amadurecer”, analisou o especialista. Procuradas pelo DIA, a Associação Comercial do Rio, a Fecomércio-RJ e a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) não comentaram a proposta.

Tempo de deslocamento menor

A engenheira de computação Juliana Calixto Acchar de Carvalho, de 29 anos, conta que pode levar até o triplo do tempo se fizer um horário convencional, das 9h às 18h. “Demoro uma hora no percurso de casa para o trabalho. No horário de pico, demoraria até 3h”, conta ela, que mora no Recreio dos Bandeirantes e trabalha na empresa de engenharia Radix, no Centro. Ela conta que tem flexibilidade para mudar o horário e que, às vezes, prefere chegar depois das 10h30 no trabalho. “Desde que não comprometa o projeto que estou fazendo, organizo meu turno com vontades pessoais, como surfar antes do trabalho”. 

Para o analista de marketing da Michelin, Gabriel Hackme, ter a opção de escolher o horário é excelente. “Moro em Botafogo e consigo ter tempo para sair do escritório na Barra e fazer outras atividades", diz.

Para companhias, prática ajuda a atrair talentos

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