A DELEGACIA ANTI-SEQUESTRO ENCONTROU ELES !
Foram 4 dias de muito medo e ansiedade para a jovem sequestrada mantida num cativeiro na Região dos Lagos, e para seu pai, um empresário italiano radicado no Brasil. Foram 4 dias de intenso trabalho de investigação e buscas realizadas pela equipe da DAS, até encontrar o local onde a jovem estava, invadir a casa, trocar tiros com os sequestradores, matar dois deles e prender um terceiro.
Os mortos são, segundo a Polícia, velhos praticantes desse tipo de crime, com diversas condenações. Eles resistiram enquanto tentavam escapar, mas, dessa vez, a carreira criminosa chegou definitivamente ao fim.
'Vivi dias de terror', diz pai de jovem italiana sequestrada em Arraial do Cabo
Adolescente de 15 anos foi resgatada na madrugada desta quarta-feira pela Polícia Civil
MARCELLO VICTOR
Rio - O empresário Ettore Castelluzzo, pai da estudante italiana de 15 anos, sequestrada no último sábado na Região dos Lagos, não escondeu o alívio ao reencontrar a filha, na manhã desta quarta-feira, na sede da Delegacia Antissequestro (DAS). Falando rápido com a imprensa, ele agradeceu o empenho dos policiais e resumiu seu sentimento nos últimos dias.
"Queria agradecer muito a DAS. O sentimento que vivi nesses dias foi de horror", disse o empresário, agarrado à filha.
A jovem foi libertada por policiais da DAS, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, na madrugada desta quarta-feira, após ficar quatro dias no cativeiro em poder dos sequestradores. Dois integrantes da quadrilha, foragidos do sistema penitenciário e que atuavam a pelo menos 20 anos neste tipo de crime, foram mortos em troca de tiros com os agentes. Um suspeito foi detido e um acusado conseguiu fugir. Não houve pagamento de resgate.
De acordo com o delegado Cláudio Góis, diretor da DAS, o empresário, que mora há seis anos no Brasil, foi rendido com a filha na garagem da casa onde moram, em Arraial do Cabo, cidade vizinha a Cabo Frio, por volta das 22h de sábado. Os dois foram levados encapuzados para o cativeiro. No local, segundo Góis, Edson de Sousa, de 60 anos, conhecido como Coronel, apontado como o líder dos sequestradores, estipulou ao italiano o valor de R$ 750 mil pela liberdade da menor. Ela foi mantida no local e o pai liberado em local desconhecido. O prazo para o pagamento seria na terça-feira, quando os bandidos fariam contato por telefone. Segundo Góis, esse tempo foi fundamental para que os policiais conseguissem identificar os marginais e chegar ao cativeiro.
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