O DR. ADÃO CRESPO (Foto) tem muito para explicar, mas, não é só ele quem merece aparecer como vilão nesse triste caso. Do criminoso que fez o disparo e atingiu a menina, às condições precárias em que se encontra a saúde pública, há toda uma corrente de gente que tem responsabilidades no que aconteceu. Infelizmente, não vai dar nada para ninguém, e se der, não será nada que modifique o comportamento irresponsável de maus funcionários públicos e de governantes incompetentes e acima de tudo descompromissados com o povo. O amigo leitor deve REZAR para não precisar de forma alguma de atendimento em uma Unidade de Emergência.
Foi constatada ontem à tarde, a morte cerebral da menina de 10 anos - Adrielly Vieira - baleada na cabeça na noite de Natal. A menina estava na porta de sua residência na favela Urubuzinho em Quintino, quando marginais para "comemorar a data" fizeram disparos de arma de fogo. Levada para o Hospital Municipal Salgado Filho a menina foi atendida e estabilizada, mas, só foi vista por um Neurocirurgião na manhã do dia 25/12, aproximadamente 7 horas depois do que seria o normal em situações assim. Na escala de Plantão do Hospital só havia um Neurocirurgião - ADÃO CRESPO - que já vinha faltando ao Plantão, segundo o próprio, durante todo o mês. A menina foi transferida para o CTI do Hospital Municipal Souza Aguiar, onde ontem a família recebeu a informação de que seu quadro é irreversível.
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