O mau, ilegal e perigoso costume de disparar tiros de arma de fogo para comemorar a Passagem do Natal ou Ano Novo, causou mais uma tragédia na madrugada de hoje. Uma menina de apenas 10 anos foi baleada na cabeça na porta de sua casa em Pilares. O drama aumentou quando a criança chegou ao Hospital Municipal Salgado Filho no Méier, pois, segundo familiares e reportagem do RJTV, o único Neurocirurgião no Plantão Noturno de ontem (Dr. Adão Crespo) não estava na Unidade, e a criança após o primeiro atendimento e estabilização na Emergência Pediátrica ficou aguardando o atendimento especializado complementar que seria uma cirurgia.
Segundo o RJTV, que divulgou uma cópia da Escala de Plantão do Hospital, em contato com o médico neurocirurgião Adão Crespo, este informou que não compareceu ao plantão por ter pedido demissão (?!). A Secretária Municipal de Saúde vai abrir sindicância para apurar responsabilidades. Certo é, porém, que um Hospital estratégico como o Salgado Filho NÃO PODE TER APENAS UM NEUROCIRURGIÃO no Plantão. Fica cada dia mais difícil compor uma escala de serviço nas emergências e conseguir manter os profissionais. Ninguém mais aceita receber o salário aviltante que a Prefeitura paga.
Criança é baleada na cabeça na Zona Norte durante noite de Natal
POR LUARLINDO ERNESTO- O Dia
Rio - Uma bala perdida atingiu a cabeça de uma menina de 10 anos no fim da noite desta segunda-feira. Adrielle dos Santos Vieira, que mora com a família na comunidade do Urubuzinho, em Pilares, na Zona Norte, foi atingida durante as comemorações natalinas.
A menina foi levada para o Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte da cidade. A Secretaria de Saúde do município ainda não informou o estado de saúde da vítima.
A família está acusando o hospital de negligência, pois a menina ficou mais de 7 horas aguardando para ser operada. O neurocirurgião só chegou ao local por volta das 9h da manhã desta terça-feira. Houve tumulto e tentativa de invasão pelos familiares.
Por que deixaram ficar desde meia-noite e não transferiram?
ResponderExcluirPrezado anônimo
ResponderExcluirTransferir paciente em dia e situação normal já é uma dificuldade.
Transferir paciente em noite de Natal e no estado de saúde da menina Adrielle, praticamente impossível.
Em situações assim é conveniente aguardar maiores informações (nós vamos atrás delas) para formar um juízo sobre o que de fato aconteceu.
É tudo muito grave e precisa ser apurado com cuidado.
Mas, eu deixo aqui outra pergunta, com base num ditado popular que diz: QUEM TEM UM, NÃO TEM NADA.
Como e por qual motivo só escalar um neurocirurgião por plantão ?
O prezado arrisca um palpite ?
O doutor ou a doutora, qdo estudam medicina, já devem ter noção do que os espera(na atual realidade brasileira). Quem opta por medicina, na maioria das vezes, tem condição financeira muito boa;são cursos que devido as cargas horárias de ensino, os alunos não podem ter um emprego(acho eu, pelo que vejo em alguns casos);portanto:só faz medicina(além do gosto e vocação para a profissão), quem não é pobre e nem tem família assalariada(c/raríssimas exceções, nesses casos). Todas as profissões, implicam dedicação, vocação e responsabilidade. Acho que um médico, ele faz um juramento, que implica ajudar a saúde de vidas(humanos , erram;erro médico, muitas das vezes, não implica negligência;falta de atendimento, é negligência;negligência séria, independente de quaisquer condições). Todas as classes deveriam ganhar salários dignos(entre esses, médicos tb). Se acha que ganha pouco, não tendo o seu valor reconhecido, não estude principalmente para:medicina. Pobre criança(destino;sei lá...;lamento do fundo do meu coração);o retrato do pai dela mexe comigo(não esqueço qdo ele falou ao repórter:se pudesse eu trocaria de lugar c/ela..). Meus respeitos a essa sofrida família e aos médicos que graças a Deus, ainda existem(que independente de dinheiro, problema no plantão)cumprem com o juramento que fizeram. Ana Lúcia
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