UM RISCO ENORME DE ACONTECER UMA TRAGÉDIA
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SÃO PAULO - José Luiz Datena fez uma polêmica participação em uma ação policial realizada na tarde desta quarta-feira (28), em Diadema, no Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo. O jornalista negociou a liberação de duas mulheres, que eram mantidas reféns por um homem em casa.
O apresentador da TV Bandeirantes atendeu à solicitação da Polícia Militar e começou a conversar com um sequestrador ao vivo, repetindo o gesto que criticou há dois anos, quando Sônia Abrão entrevistou o assassino da jovem Eloá Pimentel por telefone. Na ocasião, Datena fez severas críticas à apresentadora, acusando-a de ter sido a responsável pela morte da adolescente.
Durante a conversa, o sequestrador, identificado como Joel, disse que estava armado com uma faca. Datena tentou acalmar o homem e convencê-lo de que a melhor alternativa era liberar as reféns, garantindo ainda que acompanharia seu caso pessoalmente.
Após o fim das negociações, Joel se entregou e liberou a mãe e a irmã. Comemorando o sucesso da operação, Datena reconheceu que a intervenção da imprensa não era correta. “Quando a polícia pediu a nossa ajuda, eu senti que poderia fazer isso. Não deveria, pois a polícia tem negociadores para casos assim. A gente sempre critica esse tipo de intervenção, porque a gente não sabe o que pode acontecer, mas senti que era um rapaz bom e que eu poderia ajudá-lo”, disse ele, pedindo ainda desculpas aos telespectadores pouco antes de deixar o palco: “Vocês vão me desculpar. Fiz algo que normalmente não faço. Estou esgotado”.
Sem condições de continuar no comando da atração, Datena chamou Márcio Campos, que assumiu o “Brasil Urgente”.
Por telefone, o comandante do 24º batalhão da Polícia Militar, da região de Diadema, elogiou os rumos tomados durante a negociação e agradeceu a participação de Datena no caso.
MSN
Vergonha.... A BAND enterrou seu jornalismo.
ResponderExcluirBom dia
ExcluirSe desse tudo errado ? Se o homem mata as duas mulheres ?
A polícia, a emissora e o próprio Datena foram de uma falta de prudência impressionante.
Felizmente não aconteceu o pior. Mas, isso não é jornalismo.
Um abraço