segunda-feira, 22 de novembro de 2010

BATALHÃO DE CHOQUE E MOTOS CONTRA ARRASTÕES – POR QUANTO TEMPO ? FALA DE BELTRAME É MAIS DO MESMO.


Para o secretário de Segurança Pública do Rio, Mariano Beltrame, "um pequeno grupo de uma facção criminosa" realizou os arrastões que levaram pânico aos motoristas nas últimas 24 horas no Rio de Janeiro e região metropolitana.

A declaração foi feita hoje, em Brasília, durante coletiva à imprensa.

Segundo Mariano Beltrame, os arrastões podem ser uma represália à ocupação de comunidades pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e à transferência de traficantes para os presídios federais de segurança máxima.

Beltrame informou que não irá pedir ajuda ao governo federal, e não garante que esse tipo de crime deixe de acontecer. O secretário disse, ainda, que não existe mágica capaz de resolver o problema da violência e criminalidade em curto espaço de tempo.

Representantes da área de Segurança Pública realizaram uma reunião na manhã de hoje e buscaram traçar estratégias de combate à onda de arrastões na cidade.

Quatro medidas serão tomadas.

Na primeira, 140 motocicletas compradas para reforçar o patrulhamento em vias expressas serão colocadas nas ruas a partir desta terça-feira

A segunda medida diz respeito às folgas e plantões. A corporação quer aumentar o efetivo nas ruas.

A terceira visa aumentar o número de blitz, coibindo assim possíveis ações.

A quarta é utilizar o Batalhão de Choque para dar apoio ao patrulhamento das vias expressas.

NO TREVO DAS MARGARIDAS OUTRO ATAQUE

Na manhã de hoje, bandidos atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, em Irajá, Zona Norte da Cidade. Os criminosos roubaram os passageiros e incendiaram três veículos. No mesmo bairro uma Cabine da PM foi atingida com um tiro de fuzil.

Nota do blog: O governo reconhece sua impotência em dar ao cidadão garantias de que os “arrastões” não vão continuar a acontecer. Ao mesmo tempo diz que não vai pedir ajuda do governo Federal, e, anuncia medidas na área operacional, que já deveriam estar em prática há muito tempo. Fica a sensação, que a segurança e vida dos simples mortais não importam. Tudo o que já aconteceu e está acontecendo, e, nas próprias palavras do Secretário de Segurança Mariano Beltrame, provavelmente vai continuar acontecendo, não justifica nem sensibiliza para ações mais efetivas.

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