A INFORMAÇÃO
O prefeito Eduardo Paes apresentou nesta segunda-feira, dia 27, as instalações do Centro de Operações Rio, localizado próximo à sede administrativa da Prefeitura, na Cidade Nova. O novo equipamento é uma espécie de Quartel General da Prefeitura. Ele vai reunir cerca de trinta órgãos municipais e concessionárias, para operar o dia a dia da cidade, planejar grandes eventos (como Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016) e atuar em situações de emergência, como chuvas fortes, acidentes de trânsito e deslizamentos.
A inauguração oficial acontecerá na próxima sexta-feira, dia 31, com a presença do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge.
O projeto, pioneiro no Brasil, abriga um moderno prédio equipado com o que há de mais avançado em tecnologia para o gerenciamento de informações. Desenvolvido em parceria com a IBM, o Centro funcionará 24h, sete dias por semana, com o objetivo de integrar e interconectar informações de todos os órgãos envolvidos, antecipando soluções e minimizando as ocorrências, garantindo assim resposta mais rápida na rotina da cidade e em situações de crise.
Este é o primeiro Centro na linha mundial de Cidades Inteligentes que irá integrar todas as etapas de um gerenciamento de crise: desde a antecipação, mitigação e preparação, até a resposta imediata aos eventos e realimentação do sistema com novas informações que podem ser usadas em futuros casos. Inicialmente, a tomada de decisões será baseada em 215 situações já mapeadas.
Entre os órgãos municipais que participam do novo Centro de Controle estão a Defesa Civil, CET-Rio, Geo-Rio, Rio Águas, Rioluz, Guarda Municipal, Comlurb, Iplan Rio, secretarias municipais da Ordem Pública, de Conservação, de Saúde, de Assistência Social, de Meio Ambiente, de Educação, de Habitação e Riotur. Além disso, também estão integrados ao projeto a CEG, a Cedae, a Light, o Metrô, a Supervia, a Rio Ônibus, a Ponte Rio - Niterói e a Lamsa.
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Nossa opinião
Um Centro dessa natureza é de fato muito importante, mas, se a Prefeitura não desentope bueiros, não melhora a iluminação pública, não faz a limpeza rotineira de todos os valões e rios que cortam a Cidade, e, trata de forma desigual as diversas área (Zonas Urbanas), o QG de crise pode ser um luxo sem utilidade prática e plena. Basta dizer que grande parte da Cidade do Rio de Janeiro, na Zona Norte e Oeste, nem câmeras da CET-RIO para monitorar o trânsito possuem. Para que o super avançado Gabinete de Crise não se transforme num brinquedinho futurista de ficção cinematográfica, a Prefeitura precisa de equipes nas ruas, equipadas com pás, enxadas, escadas e máquinas.
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