TOCANDO O TERROR SEM QUE A PM CONSIGA CONTROLAR A SITUAÇÃO
Uma das mais PERIGOSAS e difícil de ser retirada do domínio do trafico, o COMPLEXO DO ALEMÃO foi ocupado pelas forças de segurança em ação que apresentou episódios de fuga em massa de homens armados e a apresentação de traficantes presos, alguns deles entregue pelas próprias mães. Passado o período de ocupação inicialmente feito pelo EXÉRCITO, veio a PM com as suas UPPs. Como o processo de pacificação nunca chegou a ser concluído, o território é imenso, difícil de ser policiado e o contingente de PMs é insuficiente, o tráfico, que nunca saiu de todo, vai, pouco a pouco retomando terreno. Já voltaram a ser comuns, as cenas de bondes e traficantes armados, troca de tiros, balas perdidas, e outros crimes que de início praticamente estavam zerados. A falta de uma política continuada, o fim da parceria com as forças armadas e o fato dos serviços sociais e cidadania não terem ido adiante numa velocidade aceitável, estão matando o processo de PACIFICAÇÃO.
No Alemão, regiões estão à margem da pacificação
Localidades dos morros do Alemão, Nova Brasília e Fazendinha ainda convivem com a circulação diária de traficantes. Em duas delas, tiroteios seguem causando pânico
MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - Os seguidos episódios de violência protagonizados por criminosos no Complexo do Alemão têm deixado a população local em estado de alerta e amedrontada. E também serviram para comprovar que, mesmo com a existência de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no conjunto de favelas, traficantes voltaram a circular impunemente e, de forma velada ou não, ainda ditam regras. Com ajuda de moradores e da própria polícia, O DIA mapeou as seis áreas mais críticas na região.