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domingo, 26 de janeiro de 2014

MARIDO PRESIDIÁRIO MATA MULHER POR ENFORCAMENTO DENTRO DA CELA - EM PERNAMBUCO


Mulher morre estrangulada em presídio de Pernambuco

DHIEGO MAIA - FOLHA DE SÃO PAULO - 26/01/2014 

Uma mulher morreu estrangulada em uma penitenciária em Itamaracá (PE), na região metropolitana do Recife. 
Geórgia Pereira de Moraes, 26, foi atacada em uma cela pelo próprio marido, o detento José Carlos Alves da Silva, 28, no presídio Barreto Campelo.

A vítima foi socorrida por agentes prisionais. Geórgia foi levada para o hospital João Ribeiro, em Itamaracá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. 
Ela estava no local para visitar o detento. O crime ocorreu por volta das 16h deste sábado (25).

O suspeito confessou o crime em depoimento à polícia. Ele disse que usou as mãos para matar a esposa. 
De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da capital pernambucana, José da Silva afirmou que matou a esposa porque ela estava o traindo com outro detento.

Ele foi indiciado por homicídio doloso –quando há intenção de matar. 
Segundo a Secretaria de Ressocialização do Estado (Seres), assim que prestou depoimento à polícia, o suspeito foi encaminhado ao Centro de Triagem do sistema prisional do Estado.

Ele será transferido para outra unidade prisional de Pernambuco.

A secretaria que administra o sistema prisional do Estado diz que este é o primeiro caso de morte de um visitante registrado na penitenciária Barreto Campelo, de Itamaracá.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

SENADORES SÃO BARRADOS NO PRESÍDIO DE PEDRINHAS - CRISE NO MARANHÃO

ALA CONTROLADA POR FACÇÃO CRIMINOSA


Brasília - A falta de domínio do Maranhão sobre o Complexo Penitenciário de Pedrinhas fez com que os senadores da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado tivessem dificuldades em visitar o presídio hoje (13). O diagnóstico foi feito pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que faz parte da comissão e esteve em São Luís (MA) com os colegas.

Segundo Randolfe, os senadores não puderam entrar em uma ala do presídio por falta de segurança. “Nós entramos no presídio, mas teve uma ala em que tivemos recomendações de que não tínhamos condições de entrar. Nós insistimos para entrar em uma ala que era dominada pela facção Bonde dos 40 e entramos, mas teve outras alas que não houve condição de entrar”, disse o senador.

O senador disse que o que a comissão de senadores observou na visita à capital maranhense que “é necessário restaurar o domínio do Estado” sobre os presídios

Mariana Jungmann - Agência Brasil

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Líderes de facções criminosas presos no Maranhão serão transferidos para presídios federais


Alex Rodrigues e Paulo Victor Chagas*
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – Líderes e integrantes de facções criminosas maranhenses – presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA) – serão transferidos para presídios federais nos próximos dias. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia.

A transferência foi proposta pelo governo federal, via Ministério da Justiça, depois que criminosos impuseram o pânico entre moradores da capital maranhense. “A governadora [Roseana Sarney] aceitou de pronto a oferta do ministro da Justiça [José Eduardo Cardozo] e inicialmente se falou sobre 25 vagas, que foram as disponibilizadas. O governo já está trabalhando na seleção dessas lideranças que serão transferidas para os presídios federais”, disse o secretário.

Na última sexta-feira (3), homens armados atearam fogo em ao menos quatro ônibus. A ordem, segundo o governo maranhense, partiu do interior do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Cinco pessoas que estavam em um dos veículos ficaram feridas, entre elas Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que morreu nesta madrugada, em decorrência das queimaduras.

De acordo com as autoridades estaduais, os ataques a ônibus e delegacias de polícia são uma resposta dos criminosos às mudanças impostas pela polícia no interior da penitenciária, onde, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao menos 60 presos foram mortos ao longo de 2012. As novas regras e a intensificação nas revistas têm o objetivo de reduzir a violência na unidade. Tropas da Força Nacional foram deslocadas para ajudar na operação, o que não impediu que mais dois presos fossem mortos na última quinta-feira (2), véspera dos ataques aos ônibus e delegacias.

Com a decisão de aceitar a oferta federal, o governo estadual deverá entregar ao Poder Judiciário a relação com o nome dos detentos que deverão ser transferidos para presídios federais de outros estados. Em seguida, a Vara de Execuções Penais deverá notificar ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça.

Segundo o Ministério da Justiça, por razões de segurança, não pode detalhar o processo de transferência. A União tem quatro presídios federais de segurança máxima em Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Catanduvas (PR). Segundo o ministério, atualmente, 60% das vagas estão ocupadas, o que corresponde a cerca de 500 do total de 832.

*Colaborou Marcella Cunha, da Rádio Nacional da Amazônia


Edição: Carolina Pimentel

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