JUSTIÇA DO TRABALHA NÃO DEU APOIO À CATEGORIA - NÃO MARCOU DATA PARA DISSÍDIO - CLIENTES SOFRERAM MUITO - VIGILANTES NÃO GANHARAM NADA.
A partir de quarta-feira, todas as agências funcionarão normalmente: pagamentos em dinheiro serão aceitos
MARCO AURÉLIO REIS
Rio - Após assembleia realizada nesta terça-feira, os vigilantes do Rio decidiram encerrar a greve da categoria, que durava 48 dias. A partir desta quarta-feira, os serviços estarão normalizados em todas as agências. Com a paralisação, muitas unidades - principalmente na Zona Sul e Centro da cidade - não aceitavam pagamentos em dinheiro, apenas com cartão.
De acordo com o sindicato da categoria, são 50 mil vigilantes no Rio, incluindo os da capital, e de mais nove municípios do estado, a maioria na Baixada Fluminense.
Eles também pediam pagamento de 30% do adicional de risco de vida junto com o de periculosidade e plano de saúde pago pelas empresas e diária de R$ 180 para os funcionários que vão trabalhar nos grandes eventos, como a Copa do Mundo. A categoria, que cruzou os braços desde o dia 24 de abril, aceitou o acordo com o sindicato patronal de 8% de reajuste salarial e aumento do vale-refeição. No entanto, os vigilantes reivindicavam 10% de reajuste e R$ 20 no tíquete - que foi para R$ 13 por dia.
Em nota, o sindicato afirmou que "pesaram na avaliação dos grevistas os seguintes aspectos: o dissídio coletivo não tem data para julgamento no TRT, ficando a categoria à mercê do Tribunal do Trabalho, sem nenhuma previsão de solução; a greve está concentrada nas agências bancárias com pouca adesão de outros setores da segurança privada; os bancos apoiaram as empresas de segurança na greve para que não apresentassem melhores propostas, pois a manutenção da greve estava interessando ao sistema bancário".
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