Polícia Civil e Cremerj vão investigar negligência de hospital
Fotógrafo de 63 anos morreu dentro do ônibus em frente ao Instituto Nacional de Cardiologia. Delegado da 9ªDP (Catete) disse que médicos poderão responder por homicídio doloso
Rio - A Polícia Civil informou que está investigando a morte do fotógrafo de 63 anos que morreu dentro do ônibus em frente ao Instituto Nacional de Cardiologia (INC). De acordo com informações da assessoria de imprensa, o caso foi registrado nesta segunda-feira na 10ª DP (Botafogo). O delegado titular da Distrital já ouviu o motorista e o cobrador do ônibus. As investigações agora estão a cargo da 9ª DP (Catete), que instaurou inquérito policial para apurar a responsabilidade pela morte de Luiz Cláudio Marigo.
Luiz Cláudio Marigo pegou o ônibus da linha 422 (Grajaú-Cosme Velho) na altura do Largo do Machado. Em entrevista à TV Globo , Amarildo Gomes, motorista do coletivo, relatou que decidiu parar na porta do INC quando o homem começou a passar mal, com fortes dores no peito. Diante da negativa ao atendimento, chamou o Samu, que demorou cerca de 30 minutos para chegar, sem que médico algum aparecesse para ajudar.
“No total, passou cerca de uma hora entre nossa chegada e a morte do passageiro, sem que nenhum médico do hospital descesse”, disse. Cristiane Gerado, diretora do Sindsprev-RJ, sindicato dos trabalhadores da saúde em greve, negou que a paralisação tenha a ver com a morte do idoso. “Nós lamentamos essa morte, mas greve da saúde não significa falta de médicos”, resumiu.
INC esclarece o ocorrido
A direção do Instituto Nacional de Cardiologia esclareceu o ocorrido por meio de nota. Segundo o documento, o hospital afirma que não foi realizada a remoção imediata da vítima para o INC, pois, de acordo com o protocolo de reanimação cardíaca, não é recomendável a mobilização do paciente.
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ResponderExcluiraqeles seguem regras e se recusa a ajudar o seu proximo nao passa de lixo...............................
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