Capitão de navio sul-coreano diz que mar revolto impediu retirada
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O capitão do navio que naufragou na Coreia do Sul na última quarta (16) disse neste sábado que não pediu aos passageiros que deixassem a embarcação pela falta de barcos que pudessem resgatá-los e devido ao mar revolto.
Para as autoridades, a decisão de Lee Joon-seok, 68, de atrasar a retirada das 476 pessoas a bordo pode ter provocado um maior número de mortes no naufrágio. Pelo menos 32 pessoas morreram e outras 272 estão desaparecidas.
Em entrevista, o capitão voltou a pedir desculpas às vítimas e disse que, no momento do naufrágio, era forte a correnteza e baixa a temperatura da água.
O promotor responsável pelo caso, Yang Jung-jin, disse que, no momento do acidente, o capitão não estava na sala de controle e o navio era conduzido por uma timoneira. Segundo Yang, a embarcação virou no momento em que fazia uma curva mais acentuada em sua rota à ilha de Jeju, no sul da Coreia do Sul.
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