sábado, 7 de abril de 2012

TRAGÉDIA DAS CHUVAS DE VOLTA A REGIÃO SERRANA DO RIO - MORTES EM TERESÓPOLIS

Foto O Dia - Autor/Leitor - Luiz Fernando Raposo

Chuva volta a castigar região serrana do Rio e provoca pelo menos cinco mortes
07/04/2012

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Pouco mais de um ano depois da tragédia que atingiu cidades da região serrana do estado, matando cerca de mil pessoas e deixando centenas de desaparecidos, as chuvas voltam a castigar as cidades de Nova Friburgo e Teresópolis. Neste município, pelo menos cinco pessoas morreram e cerca de mil estão desabrigadas. Elas foram deslocadas para alojamentos disponibilizados pela prefeitura.

O último dos cinco corpos, que estava soterrado, foi resgatado no final da madrugada. A vítima é uma mulher ainda não identificada, moradora do bairro de Santa Cecilia, um dos mais atingidos pelo temporal.

Segundo a Defesa Civil do estado, em pouco mais de quatro horas choveu na região serrana o que se esperava para todo o mês. Em consequência, segundo o Inea, todos os rios da região serrana estão em estágio de atenção.

A chuva só deu uma trégua por volta das 23h de ontem, mas o dia amanheceu nublado na região, o que levou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) a divulgar boletim colocando os municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo em estado de vigilância, assim como Macaé e todas as cidades localizadas no norte e noroeste do estado.

O secretário estadual de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões, esteve na região acompanhando os trabalhos de auxílio às vítimas e de resgate das pessoas ilhadas.

Por medida de segurança, a concessionária que administra a Rio-Teresópolis fechou o trecho da serra, entre o km 89 e o km 104, por volta das 19h dessa sexta-feira, e só o reabriu às 23h30.

Na RJ-142, um deslizamento de terra na estrada que liga os distritos de Mury a Lumiar levou à interdição parcial da rodovia e os motoristas devem dirigir com a atenção redobrada.

Edição: Juliana Andrade

NOTA DO BLOG
A incapacidade dos governos, nas três esferas, de conseguir articulação e uma ação efetiva para prevenir, minimizar, reparar os danos causados pelas chuvas é gritante.

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