.A Secretaria de Administração Penitenciária divulgou nota comunicando que o marceneiro, José Marcelino, acusado de estuprar e matar uma menina de 9 anos, no Morro da Providência, no Centro do Rio, na última semana, foi “encontrado” morto na madrugada deste sábado, no banheiro da cela onde se encontrava no Presídio Ary Franco, Bairro de Água Santa.
Segundo as primeiras informações divulgadas pela autoridade Penitenciária, José Marcelino cometeu suicídio, tendo se enforcado usando um lençol. A Perícia e a Delegacia de Homicídios estiveram no local para dar início à investigação.
Tenha ocorrido mesmo suicídio, ou, algum tipo de execução, a autoridade Penitenciária do Estado cometeu grave erro ao não se cercar de todos os cuidados para evitar que um fato assim, previsível, viesse de fato a se consumar.
Não importa aqui a gravidade e barbaridade do crime cometido pelo homem que agora está morto, e nem o julgamento que certamente muitos farão (e já vinham fazendo) de que ele merecia mesmo esse fim. No Estado de direito, as pessoas são julgadas, e se condenadas, pagam sua dívida conforme o que determina a Lei. Além do que, o estudo da personalidade do criminoso, e dos fatos que o levaram a cometer ato tão cruel e absurdo, seria de grande importância para o conhecimento desse tipo de caráter doentio, e, a conseqüente ação na sua prevenção.
Infelizmente ao contrário do que parece, a Justiça não foi feita, pelo contrário, ocorre mais uma mácula na história da segurança do Estado do Rio de Janeiro.
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