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sábado, 22 de agosto de 2015

BRASIL TEM 1,1% DE SUA POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA - SAÚDE / NOTÍCIA / PESQUISA IBGE


2,2 milhões de pessoas tinham deficiência auditiva em 2013

No Brasil, cerca de 2,2 milhões de pessoas (1,1% da população) possuíam deficiência auditiva, sendo a menor proporção observada para a região Norte (0,8%). Foram consideradas pessoas com deficiência auditiva aquelas com surdez nos dois ouvidos, ou surdez em um ouvido e audição reduzida no outro, ou audição reduzida em ambos os ouvidos.

Essa deficiência foi mais frequente para as pessoas sem instrução e com fundamental incompleto (1,8%) e no grupo de 60 anos ou mais de idade (5,2%). Foi a única com resultados estatisticamente diferenciados por cor ou raça, em que os brancos (1,4%) apresentam proporção superior aos pretos e pardos (ambos com 0,9%).

Na população, 0,9% tem deficiência auditiva causada por doença ou acidente, enquanto 0,2% a possuía desde o nascimento. A proporção de quem adquiriu a deficiência auditiva foi menor na região Norte (0,6%) e maior na Sul (1,3%), sendo, mais elevada para o grupo com 60 anos ou mais (5,0%), para a população de cor branca (1,2%) e para pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto (1,6%). Em 2013, 20,6% da população com essa deficiência tinha grau intenso ou muito intenso de limitações ou não conseguia realizar atividades habituais. No Brasil, 8,4% deles frequentavam serviço de reabilitação.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

POPULAÇÃO DO BRASIL ULTRAPASSA 200 MILHÕES DE HABITANTES

Brasil/Atualidades

RIO - O Brasil tem 202,7 milhões de habitantes e um em cada dez mora na Região Metropolitana de São Paulo, segundo estimativa da população brasileira divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados se referem a 1º de julho. Em 2013, havia 201 milhões de habitantes no País . Houve um crescimento de 0,86% em um ano.

As maiores taxas de crescimento da população ocorreram nos municípios de médio porte, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes (1,12%).

"Esses municípios em geral são importantes centros regionais em seus estados ou integrantes das principais regiões metropolitanas do país, e se configuram como áreas de atratividade migratória", informa a nota técnica do IBGE.

A parcela da população que vive nas capitais se manteve estável - são 48,3 milhões de pessoas, que representam 23,8% dos habitantes, a mesma proporção de 2000. A taxa de crescimento dos grandes municípios foi de 0,84%, menor do que a média nacional.

"As capitais do país historicamente atraem muito contingente populacional porque têm grandes empresas, comércio forte. Mas por fatores como o custo de vida mais elevado, as pessoas têm se mudado para esses municípios no entorno, que margeiam as capitais, como as Regiões Metropolitanas das capitais", afirma o pesquisador do IBGE Luciano Gonçalves.

FONTE: ESTADÃO

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

EXPECTATIVA DE VIDA DOS BRASILEIROS AUMENTA PARA 74,6 ANOS


Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A expectativa de vida ao nascer no Brasil chegou a 74,6 anos em 2012, segundo dados divulgados hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil de 2012, entre 2011 e 2012, os brasileiros tiveram ganho de cinco meses e 12 dias na expectativa de vida ao nascer. O número passou de 74,1 anos em 2011 para 74,6 anos no ano seguinte.

As mulheres tiveram maior ganho: seis meses e 25 dias, chegando a 78,3 anos em 2012. Já a expectativa entre os homens subiu quatro meses e 10 dias, alcançando 71 anos.

Em uma análise retrospectiva, os dados mostram que na comparação com 1980, a população brasileira teve ganho médio de 12,1 anos já que, à época, a esperança de vida era 62,5. Duas décadas depois, em 2000, os números mostram ganho de quatro anos e dois meses. Segundo o pesquisador do IBGE Fernando Albuquerque a tendência é que a expectativa de vida continue a crescer.

“Os índices de mortalidade da população brasileira ainda são distantes de países mais desenvolvidos. Por isso, ainda vamos continuar aumentando a expectativa de vida. O Brasil ainda tem 'gordura' para queimar em termos de mortalidade. Além disso, a expectativa é que, com programas governamentais e não governamentais de melhoria do saneamento, transferência de renda e acesso a medicamentos, a mortalidade continue a cair”, disse.

A variação da expectativa de vida muda conforme a faixa etária do brasileiro. Para um brasileiro de 40 anos, por exemplo, a estimativa é que ele viva até os 78,3 anos. Para pessoas acima de 80 anos, a expectativa é que elas vivam nove anos e um mês a mais. A tábua completa com dados da mortalidade no Brasil foi publicada no Diário Oficial de hoje.

Edição: Denise Griesinger
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