Na matéria do Jornal Folha de São Paulo, a informação é de que a casa noturna poderia receber aproximadamente 700 pessoas, mas, na hora do incêndio haviam entre 900 e 1.000 pessoas no local, o que dificultou a saída. Segundo ainda a versão dos bombeiros apresentada pelo jornal, a Boate Kiss tinha uma porta de entrada/saída de 4 metros, suficiente para que 700 pessoas deixassem o local rapidamente, essa largura de porta desobriga que exista uma outra saída (de emergência), mas, seria necessário respeitar a capacidade de pessoas no local, o que não aconteceu. Importante ressaltar que o uso de fogos de artifício no local não também era previsto no plano de segurança e, portanto, proibido.
Matéria da Folha.com
A casa noturna Kiss, em Santa Maria (RS), onde 231 pessoas morreram em um incêndio no domingo, estava autorizada a receber até 691 pessoas, informou o comando do Corpo de Bombeiros gaúcho.
Naquele dia, abrigava entre 900 e 1.000, segundo a polícia.
O plano de segurança da casa, que estava vencido, também não previa o uso de fogos em seu interior.
Um dos pontos de investigação é que a superlotação tenha impedido uma saída rápida do prédio, expondo por muito tempo as vítimas à fumaça. Elas morreram por asfixia ou intoxicação.
A casa não possuía portas de emergência, o que não é uma obrigação, desde que respeite o limite estabelecido em seu plano de segurança.
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