Foto Agência O Dia
A menina Crystal da Silva Cardoso, de 1 ano e 2 meses, vítima de afogamento e resgatada com vida de uma profundidade de quatro metros no Rio Morto, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, após ficar 20 minutos submersa, morreu às 20h30 desta sexta-feira. A equipe de saúde do Hospital Miguel Couto, tentava desde a tarde de quinta-feira após o acidente e quando ela deu entrada na Unidade, salvá-la. Crystal estava internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital, e, na porta, bombeiros que a tinham socorrido, parentes, vizinhos e até desconhecidos fizeram corrente de oração pela recuperação do bebê.
O Grupamento de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca chegou ao local, 20 minutos depois do acidente, e os mergulhadores levaram cerca de um minuto para encontrar a menina, mesmo com a água turva causada pela poluição e a profundidade do Rio Morto.
MOTORISTA DO VEÍCULO E SUA HABILITAÇÃO
Segundo informações o bebê estaria sentada no banco de trás do veículo Audi, ao lado da mãe, Elisivane Cardoso da Costa, 26 anos, dirigido pelo aposentado Moacir dos Santos, 52, que está com sua carteira de habilitação vencida há oito anos e teria confessado que ingeriu bebida alcoólica antes de dirigir. Na 42ª DP (Recreio), Moacir foi indiciado por lesão corporal culposa, e agora poderá responder também por homicídio.
O Detran abriu processo para cassar a carteira de habilitação dele. O carro de Moacir não passou por nenhuma vistoria nos últimos anos.
Existia uma briga na Justiça pela guarda da menina, com a família paterna alegando que ela era vítima de maus tratos por parte da mãe, e a família da mãe alegando que o pai nunca se interessou pela filha.
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